sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Agência Brasil - Ministros defendem aproximação entre segurança e direitos humanos - Segurança

 
27 de Agosto de 2009 - 21h31 - Última modificação em 27 de Agosto de 2009 - 21h32


Ministros defendem aproximação entre segurança e direitos humanos

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vannuchi, defenderam hoje (27) a articulação entre a segurança pública e os direitos humanos na definição de políticas de prevenção e combate à violência. Os dois ministros participaram da abertura da 1° Conferência Nacional de Segurança Pública, que até domingo (30) reunirá cerca de três mil pessoas, em Brasília, para debater o tema.

Tarso citou o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) com o marco de uma nova forma de encarar o problema da segurança no Brasil. “O Pronasci fala em direitos humanos em sua totalidade, o que também contempla os direitos humanos dos policiais, que devem ser vistos como cidadãos aliados de suas comunidades e merecem respeito do Estado e da sociedade pela função que exercem”, disse.

A expectativa de Genro é de que uma das principais deliberações da conferência seja em torno da avaliação de questões relativas às funções e à natureza das polícias Militar e Civil e à possível integração de ambas.

Para uma plateia de profissionais da área de segurança, gestores públicos e representantes da sociedade civil, o ministro da SEDH, Paulo Vannuchi, lembrou de episódios de violência como dos assassinatos da missionária norte-americana Dorothy Stang e do advogado Manoel Matos, para pedir mais comprometimento com a defesa da liberdade e da democracia. “Cada policial deve se ver e ser visto na sociedade como um defensor dos direitos humanos”, disse.

Dos três mil participantes com poder deliberativo na conferência, 40% são da sociedade civil, 30% do Poder Público e 30% de profissionais da área. Eles foram eleitos nas conferências municipais e estaduais realizadas de março a julho deste ano. Os especialistas convidados e observadores nacionais e internacionais completam a lista de participantes, mas sem direito a voto.




Edição: Aécio Amado  


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