sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Agência Brasil - Autoridades defendem revisão do conceito de segurança pública, durante 1o Conseg - Violência

 
28 de Agosto de 2009 - 12h20 - Última modificação em 28 de Agosto de 2009 - 12h20


Autoridades defendem revisão do conceito de segurança pública, durante 1o Conseg

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O secretário executivo do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) , Ronaldo Teixeira, defendeu hoje (28), a necessidade de se ampliar o conceito de segurança para segurança política, econômica, jurídica, alimentar. "Tudo sempre associado à questão dos direitos humanos”, ressaltou durante o painel de contextualização da 1a Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), em Brasília.

“Há uma dicotomia histórica que tem, de um lado corporações, principalmente de policiais, de fendendo resolver o problema de segurança por meio de mais ações repressivas e equipamentos. De outro lado, o meio acadêmico e, também, policiais defendem uma ação mais social visando solucionar os problemas por meio de emprego, educação e saúde”, disse Teixeira.

Segundo ele, o Pronasci busca superar essa dicotomia. “Nós queremos substituir o 'ou' dessa dicotomia pelo 'e'. Isso nada mais é que estimular ações de segurança pública com caráter preventivo”, explicou.

“O jovem é a principal vítima e o principal vitimizador da violência. E as estatísticas mostram o quão alto são o índice de dele, após cumprir penas. Isso torna urgente reforma do sistema prisional, inserindo, nesse ambiente, salas de aula, anfiteatros e espaço para esporte e lazer”, argumentou o secretário. “ainda que eles estejam sendo punidos, como devem ser, perante as nossas leis”, compleltou.

Para a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Nilcéa Freire, que falou em seguida ao secretário, “A questão da segurança pública ou da construção de uma sociedade mais solidária não é uma questão de polícia, mas de política envolvendo saneamento básico, educação e políticas culturais”, disse a ministra, ao reproduzir parte de um dos diálogos colhidos para o estudo Mulheres: Diálogos sobre Segurança Pública.

O estudo ouviu 213 mulheres de de diferentes ocupações, classes sociais, orientações sexuais e religiosas sobre o problema da violência, em sete cidades do país – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Belém e Canoas.



 


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