sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Agência Brasil - Fazenda Itamarati vai sediar base aérea da Força Nacional de Segurança Pública - Segurança

 
27 de Agosto de 2009 - 18h51 - Última modificação em 27 de Agosto de 2009 - 18h51


Fazenda Itamarati vai sediar base aérea da Força Nacional de Segurança Pública

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - A Força Nacional de Segurança Pública vai ganhar em breve uma base aeroespacial em Mato Grosso do Sul, a partir da qual poderá realizar as missões de patrulhamento aéreo com maior autonomia. A unidade está sendo construída em uma área da antiga Fazenda Itamarati, comprada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2000 a fim de abrigar o que deveria ser o maior projeto de reforma agrária do país.

A informação é do secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, em entrevista hoje (27) à Agência Brasil. Segundo o secretário, o Incra transferiu parte do terreno para o Ministério da Justiça na semana passada e as obras de adequação do local já estão sendo realizadas.

O Incra confirmou ter cedido 34,5 hectares dos quase 50 mil hectares da fazenda. E informou que a área possui uma pista de pouso de 2.040 metros, um hangar com dois pavimentos e um restaurante. De acordo com o instituto, a cessão do imóvel vai contribuir estrategicamente para os interesses do país e para a segurança de Mato Grosso do Sul, estado que possui uma grande extensão de fronteira seca com o Paraguai e a Bolívia, e que serve de rota para contrabandistas e traficantes de armas e drogas.  

Ainda de acordo com o Incra, o prazo de utilização das instalações é de dois anos e poderá ser renovado por mais dois anos, até a transferência definitiva para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

“Vamos instalar ali a unidade aeropolicial da Força Nacional de Segurança Pública”, declarou Balestreri. “Lá, a força vai ter sua base de helicópteros e aviões que possam transportar um grupo grande de policiais, com condições de, sem reabastecer, voar até o Rio Grande do Sul e grande parte da Amazônia”, complementou o secretário, detalhando que, no local, será erguida uma vila militar com cerca de 40 casas, enquanto a antiga sede da fazenda será transformada em um centro latino-americano de formação e capacitação de policiais.

Até ser adquirida pelo Incra, a Fazenda Itamarati pertenceu ao empresário Olacir de Moraes, um dois maiores plantadores de soja do país nos 1990, mas teve que se desfazer de parte de seus bens para saldar dívidas. Após fazer o levantamento da área e realizar audiências públicas para discutir a aquisição, o Incra pagou R$ 165 milhões pela propriedade. Hoje, segundo a assessoria do instituto, há 2.837 famílias distribuídas em dois assentamentos: o Itamarati 1 e o Itamarati 2.  




Edição: Aécio Amado  


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