sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Agência Brasil - Caso de ex-vereador assassinado deve ser tratado como os de Dorothy e Chico Mendes, diz ministro - Violência

 
20 de Agosto de 2009 - 11h51 - Última modificação em 20 de Agosto de 2009 - 11h52


Caso de ex-vereador assassinado deve ser tratado como os de Dorothy e Chico Mendes, diz ministro

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

 
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Antonio Cruz/ABr
Brasília - O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, fala sobre a Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento e Documentação Básica, durante entrevista a emissoras de rádio, no  programa Bom Dia, MinistroBrasília - O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, fala sobre a Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento e Documentação Básica, durante entrevista a emissoras de rádio, no programa Bom Dia, Ministro
Brasília - O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vannuchi, defendeu hoje (20) que o caso da execução do ex-vereador e advogado Manoel Bezerra de Mattos Neto, em 24 de janeiro deste ano, seja tratado “com a mesma importância que o de Dorothy Stang e o de Chico Mendes”. O advogado foi morto em uma residência particular na Praia Azul, localizada no município paraibano de Pitimbu, próximo a João Pessoa.

“Manoel Mattos foi um lutador pelos direitos humanos que, em 1999, assumiu corajosamente o enfrentamento dos grupos de extermínio compostos por comerciantes e fazendeiros da região que não acreditam na lei e que acham que ela foi feita para outros”, disse Vannnuchi, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.

Segundo ele, alguns grupos de extermínio chegam a contratar policiais para o serviço de execução. “Isso é gravíssimo. “Um país que quer ocupar um lugar que lhe cabe na ONU [Organização das Nações Unidas] e que conquistou respeito internacional nestes últimos 21 anos de vida democrática não pode conviver com isso”, afirmou.

Hoje, o ministro segue para a Paraíba, junto com outros integrantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), e deve se reunir com o governador do estado, José Maranhão. Vannuchi se mostrou confiante diante da possibilidade de federalização do processo, em que a Polícia Federal e a Justiça Federal assumiriam as investigações sobre o caso.


Edição: Juliana Andrade  


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