segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Agência Brasil - Presos do Rio pedem a Defensoria Pública e a Justiça melhor acompanhamento dos processos - Segurança

 
26 de Julho de 2009 - 15h50 - Última modificação em 26 de Julho de 2009 - 15h50


Presos do Rio pedem a Defensoria Pública e a Justiça melhor acompanhamento dos processos

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - Um acompanhamento melhor dos processos de execução penal nos presídios do Rio de Janeiro pela Defensoria Pública e pela Justiça é a principal reivindicação dos 60 presos e presas fluminenses que participaram de uma conferência livre preparatória para a 1a Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), que será realizada no final de agosto, em Brasília.

De acordo com o coordenador da conferência livre, major da PM Ricardo Naldoni, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, os presos reivindicam mais defensores públicos para acompanhar seus processos.

A Vara de Execuções Penais da Justiça é a responsável pela concessão de benefícios aos presos, como, por exemplo, a progressão de regime fechado para semiaberto. Já a Defensoria Pública é responsável por defender os interesses dos presidiários na Justiça.

Naldoni afirmou que o encontro, realizado na última quinta-feira (23), resultou em cerca de 200 sugestões e demandas por parte dos presos. Além do melhor acompanhamento da Defensoria e da Vara de Execuções Penais, os detentos também pediram aumento do contingente de pessoal técnico nas prisões, como psicólogos, e um tratamento melhor para as visitas dos presos.

De acordo com Naldoni, os presos foram divididos em vários grupos durante as discussões, na Penitenciária Lemos Brito, no Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio. Em seguida, o material produzido nos debates foi reunido e apresentado para o secretário estadual de Administração Penitenciária, César Rubens Carvalho, e para a representante do Ministério da Justiça, Ângela Simão.

“Agora nós temos a responsabilidade de montar um relatório, com toda a documentação e tudo o que foi escrito nessa conferência, com as demandas dos internos. Isso será levado ao Ministério da Justiça para que seja debatido na Conferência Nacional, em agosto”, disse Naldoni.

Participaram da conferência livre 30 detentos e 30 presas mulheres dos presídios Lemos Brito, Talavera Bruce, Nelson Hungria, Esmeraldino Bandeira, Joaquim Ferreira de Souza e Instituto Penal Plácido Sá Carvalho.




Edição: João Carlos Rodrigues  


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