sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Agência Brasil - “Ainda é preciso interiorizar a lei”, afirma Maria da Penha - Violência

 
25 de Novembro de 2009 - 19h54 - Última modificação em 25 de Novembro de 2009 - 19h54


“Ainda é preciso interiorizar a lei”, afirma Maria da Penha

Da Agência Brasil


 
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Brasília - Com três anos de existência, a Lei Maria de Penha trouxe um amparo às mulheres vítimas de agressão física, além de protegê-las em possíveis retaliações do agressor. Mas para a biofarmacêutica Maria da Penha, que deu nome à lei que pune a violência contra a mulher, o problema ainda está na aplicabilidade da norma em municípios menores do país.

“Ainda é preciso interiorizar a lei, pois municípios menores não têm políticas assistenciais às mulheres que sofrem agressão ou não têm mecanismos eficazes para aplicar punições.”

Ela acredita que a resistência machista é outro ponto que impede a lei de atingir com mais intensidade a população. Hoje (25), ela participa, no Rio de Janeiro, do 1º Fórum de Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) que tem por objetivo divulgar experiências e expor dificuldades enfrentadas nos atendimentos nos fóruns, além de buscar alternativas para vencer os tabus no enfrentamento à violência contra a mulher.

A Campanha Laço Branco faz parte de uma das ações com intuito de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Lançada oficialmente em 2001, a campanha distribui panfletos e organiza encontros ligados a movimentos feministas que pregam a equidade dos gêneros.

Para colaborar com as manifestações ligadas ao Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher, a Campanha Laço Branco realiza amanhã (26), às 8h, no Mercado de São José, em Recife uma passeata. A ação é uma iniciativa do Instituto Papai, do Grupo de Pesquisa em Gênero e Masculinidades da Universidade Federal de Pernambuco (Gema/UFPE) e da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG).

A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) tem realizado uma série de encontros por todo o país para discutir questões de gêneros e trabalhar ações de combate à violência contra a mulher. A Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) faz parte de uma das medidas implantadas pelo governo federal que facilita o canal de denúncias, principalmente nos locais em que não há um atendimento especializado.



Edição: Lílian Beraldo  


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