20 de Novembro de 2009 - 11h07 - Última modificação em 20 de Novembro de 2009 - 11h49
Secretária defende inclusão de negros em áreas de decisão socioeconômica
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
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Rio de Janeiro - A inclusão de representantes negros nas principais atividades socioeconômicas do país ainda é um desafio para os afrodescendentes. A avaliação foi feita à Agência Brasil pela secretária estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro, Benedita da Silva.
No Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado hoje (20), a secretária disse que falta ainda muita gente negra ocupando cargos de gerência, de direção e de alto comando. “Ainda temos muito essa ausência.”
Entre os avanços significativos alcançados pelos negros brasileiros, a secretária citou a questão da igualdade racial, a partir do momento em que o tema se tornou uma política pública e não apenas um programa de governo. Ela citou medidas como a criação da política de cotas e do Estatuto da Igualdade Racial.
A secretária estadual de Assistência Social do Rio admitiu, porém, que a política de cotas ainda está longe de ser a melhor para os negros. “Mas é o que nós temos. [O ideal] é que pessoas possam chegar a seus objetivos, independente da cor da pele.”
A política de cotas abriu o grande debate nacional sobre um processo de exclusão que vem se estendendo por toda a história do Brasil e que mostra “mais de 90% de uma presença de não negros em postos de decisão”. O Dia Nacional da Consciência Negra e a data que homenageia Zumbi dos Palmares são importantes que promover reflexão em toda sociedade sobre a existência de cotas majoritárias, inclusivas e mínimas.
Edição: Talita Cavalcante![]()
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