domingo, 31 de janeiro de 2010

Agência Brasil - Base aliada tenta retomar escolha de presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal - Corrupção

 
27 de Janeiro de 2010 - 22h05 - Última modificação em 27 de Janeiro de 2010 - 22h05


Base aliada tenta retomar escolha de presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Horas depois que o presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), encerrou a sessão extraordinária de hoje (27), na qual seria escolhido o novo presidente da Casa, adiando a eleição para a próxima terça-feira (2), a base governista apresentou requerimento para reabrir a sessão. O pedido não foi à frente porque os deputados da base desistiram da ideia.

O ofício foi assinado por 15 dos 22 deputados presentes na Casa, mas a sessão não foi reaberta. Ao deixarem a Câmara, os governistas tinham justificativas diferentes. O deputado Geraldo Naves (DEM) disse que, amanhã (28), os distritais deverão se reunir para definir quando será a eleição do novo presidente e que a confusão deveria ser resolvida pelos petistas, que fazem oposição ao governador José Roberto Arruda (sem partido).

Já o deputado Wilson Lima (PR), também governista e cotado para ocupar a presidência, afirmou que a procuradoria da Casa não recomendou a reabertura da sessão. Ele evitou falar em negociações para rever a data da eleição. “Deixa a Câmara voltar”, disse, em referência ao início oficial dos trabalhos da Câmara a partir do dia 1º de fevereiro.

A base governista ficou irritada com a decisão de Patrício e tentou encontrar uma brecha para reabrir a sessão. A intenção era escolher logo o novo presidente que substituirá Leonardo Prudente (sem partido). O objetivo é tirar  a oposição do comando da Casa e ter um integrante da base aliada de Arruda no posto.
 
Cabo Patrício encerrou a sessão depois de ler denúncia, publicada em blog da internet, de que Arruda estaria pagando R$ 4 milhões para cada deputado que votar contra o processo de impeachment. A notícia provocou discussão entre os distritais governistas e da oposição. Patrício justificou a decisão como de “foro íntimo”.

Depois, o petista disse aos jornalistas que a eleição foi suspensa porque a Casa foi colocada sob suspeita novamente.



Edição: Lana Cristina  


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