sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Agência Brasil - Stédile diz que Gilmar Mendes é o porta-voz da direita - Violência

 
28 de Janeiro de 2010 - 23h44 - Última modificação em 29 de Janeiro de 2010 - 11h31


Stédile diz que Gilmar Mendes é o porta-voz da direita

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

 
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Renato Araujo/ABr
Porto Alegre - Ato promovido pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra - MST na Câmara Legislativa, como parte do Fórum Social Mundial. Na foto, o líder do MST, João Pedro Stédile Porto Alegre - Ato promovido pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra - MST na Câmara Legislativa, como parte do Fórum Social Mundial. Na foto, o líder do MST, João Pedro Stédile
Porto Alegre - Um dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, acusou hoje (28), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de ser o “porta-voz” da direita no país.

“O presidente do STF se transformou no líder da direita, seu Gilmar Mendes. Ele não é um jurista. Quem elegeu ele? Ele foi indicado pelo Fernando Henrique Cardoso e agora fala sobre tudo”, disse Stédile durante uma manifestação do MST no Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

De acordo com Stédile, as atitudes do presidente do STF revelam como o Judiciário trabalha contra os movimentos sociais, que também enfrentam ataques do Legislativo, em especial da bancada ruralista, e dos veículos de comunicação.

“Eles [a direita] utilizam os instrumentos sobre os quais têm hegemonia total. Um vai repercutindo o outro. Por que utilizam o Judiciário? Porque vão orientando todo o aparato repressivo”.

O líder do MST também comentou a prisão de nove militantes em São Paulo envolvidos na ocupação de fazenda da Cutrale, no ano passado, e lembrou que o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) comprovou que as terras ocupadas eram griladas.

“O delegado da polícia, a mando de não sei quem, mandou prender nove militantes. Não sei por que não mandou prender as 240 famílias que estavam na ocupação”.

À época da invasão, a empresa Cutrale informou que já havia provado na Justiça ser a proprietária das terras e que a invasão da fazenda teria causado um prejuízo de R$ 1,2 milhão.

As declarações de Stédile foram feitas durante manifestação do MST contra a criminalização dos movimentos sociais e a punição a líderes do movimento. Na atividade, também foram exibidas imagens de sem terras mortos em ações da polícia militar em diversos lugares do país.


Matéria alterada para acréscimo de informação // Edição: Rivadavia Severo  


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