quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Agência Brasil - Resultados do Pronasci vão demorar para serem percebidos, diz ministro da Justiça - Violência

 
15 de Setembro de 2009 - 19h41 - Última modificação em 15 de Setembro de 2009 - 20h21


Resultados do Pronasci vão demorar para serem percebidos, diz ministro da Justiça

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

 
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Renato Araújo/ABr
Brasília - O ministro da Justiça, Tarso Genro, durante cerimônia de apresentação de pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o projeto Território de Paz, que faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) Brasília - O ministro da Justiça, Tarso Genro, durante cerimônia de apresentação de pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o projeto Território de Paz, que faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci)
Brasília - A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), com base em consulta feita à população e aos policiais, apresentada pelo Ministério da Justiça, não traz qualquer indicador objetivo de redução da violência.

“As estatísticas são demoradas”, explicou o ministro Tarso Genro, afirmando que as informações mais imediatas poderão ser fornecidas no futuro pelos gabinetes integrados de segurança pública. “Não haverá mudança espetacular e rápida. Índices significativos aparecerão em quatro a cinco anos, dependendo da região”, completou.

Além das pesquisas da FGV, o Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) divulgou no livro Brasil em Desenvolvimento, lançado hoje (15), em Brasília, uma análise sobre o desempenho do Pronasci. Para o Ipea, o programa “logrou reunir em projeto unificado um conjunto de ações” e ele é positivo porque incentiva a “participação dos municípios na elaboração das políticas públicas de segurança”.

Na avaliação do Ipea, porém, “a gestão do programa tende a ser dificultada pelo fato de combinar ações muito díspares”, desde o enfrentamento da violência até a instalação de pontos de cultura, passando pela recuperação urbana das áreas vulneráveis, os programas de renda mínima e a capacitação dos policiais.

O Ipea também critica o Pronasci porque “não se propôs a alterar” o uso excessivo de força letal entre as polícias estaduais. “A omissão sobre o controle da violência policial não passa despercebida”, assinala o instituto especializado na análise de políticas públicas.


Edição: Aécio Amado  


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