quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Agência Brasil - Governador evita comentar número de vítimas em operações policiais no Rio - Segurança

 
26 de Outubro de 2009 - 17h23 - Última modificação em 26 de Outubro de 2009 - 17h23


Governador evita comentar número de vítimas em operações policiais no Rio

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, voltou a admitir hoje (26) que faltam policiais para pacificar as comunidades onde há presença do tráfico de drogas e evitou comentar o número de mortos em confronto com a Polícia Militar nos últimos 10 dias, em operações desencadeadas após o ataque a um helicóptero da PM.

No balanço mais recente, a corporação informa que até sexta-feira 41 corpos foram encontrados ou pessoas foram mortas em confronto, sendo três “vítimas inocentes” e mais três policiais em serviço. Foram apreendidas ainda 58 armas e 38 granadas. No final de semana, pelo menos mais duas pessoas morreram em confronto com a polícia, segundo apurou a Agência Brasil.

 “Não quero discutir isso [número de mortos] sem uma avaliação feita pelas autoridades de segurança. Evidente que o desejo é de que não haja mortos. Mesmo os bandidos [o desejo] é de que eles sejam presos”, afirmou.

Segundo Cabral, a política de segurança trabalha para expulsar o crime organizado das comunidades, retomando as áreas por meio da ocupação policial. No entanto, reconhece que não há efetivo para essa tarefa. “Não temos um contingente suficiente para num breve espaço de tempo pacificar todas as comunidades”.http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/10/17/materia.2009-10-17.6780746012/view

De acordo com o governador, o deficit de policias militares no Rio é de cerca de 20 mil. Segundo Cabral, a ampliação da tropa para 60 mil, além de melhorias salariais e de condições de trabalho, será um dos temas de uma reunião amanhã (27), em Brasília, com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e com o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

Durante inauguração de obras na zona sul do Rio de Janeiro, o governador tentou tranquilizar a população e voltou a reiterar que o principal objetivo das ações policiais é “levar a paz” e devolver às comunidades os territórios ocupados por criminosos, que detêm vários tipos de armas, atuam “covardemente” e “usam moradores de escudo”.

“Nós enfrentamos uma situação onde o nível de armamento dos marginais é muito grande, quando eles reagem [a uma operação da PM] é de maneira covarde, com armas letais, quer dizer, estamos enfrentando situações como a do Morro dos Macacos, onde uma arma foi capaz de derrubar um helicóptero”, disse o governador.



 


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