20 de Outubro de 2009 - 13h51 - Última modificação em 20 de Outubro de 2009 - 13h52
Escolas municipais na região de recentes conflitos no Rio têm baixa frequência
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
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Rio de Janeiro - Três dias depois do confronto entre traficantes no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio, que causou a morte de 20 pessoas, o patrulhamento por policiais militares continua nos principais acessos à favela e nas ruas do bairro.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, as cinco escolas e quatro creches municipais da região estão funcionando, mas dos 2.207 alunos, poucos compareceram nos estabelecimentos de ensino nesta manhã.
Hoje (20), o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), exigiu que as autoridades paralisem as atividades escolares nas áreas envolvidas na guerra do tráfico de drogas.
O coordenador do Sepe, Cláudio Monteiro, disse que recebeu denúncias de que a Secretaria Municipal de Educação estava obrigando as escolas a funcionar para aparentar uma falsa "normalidade" nos locais onde ocorreram os confrontos.
“Não é a primeira vez que isso acontece nessa e em outras regiões. A secretaria diz que há normalidade no local, mas nós sabemos que isso não é verdade. Tanto é que a maioria das mães não levou os filhos para as escolas. E os poucos que vão, certamente, têm baixo rendimento devido a essa situação de violência”, disse Cláudio Monteiro.
Em nota, a assessoria de comunicação da secretaria informou apenas que todas as escolas da rede municipal estão orientadas a preservar a segurança de alunos, professores e funcionários em qualquer situação.Moradores de Vila Isabel voltaram a ouvir tiros na madrugada de hoje, no Morro dos Macacos, por alguns minutos. No entanto, a Polícia Militar informou que não houve registro de tiroteio na região.
Edição: Tereza Barbosa![]()
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