3 de Fevereiro de 2010 - 15h26 - Última modificação em 3 de Fevereiro de 2010 - 15h26
Não desprezamos apoio de nenhuma instituição, diz delegado sobre desaparecidos em Luziânia
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - O delegado titular da 17ª Delegacia Polícia de Luziânia (GO), Rosivaldo Linhares, afirmou hoje (3) que a Polícia Civil de Goiás não “despreza” o apoio de nenhuma instituição na investigação de seis adolescentes que desapareceram na cidade no mês passado. Em audiência pública, parentes dos reclamaram da lentidão por parte dos investigadores do estado e pediram que a Polícia Federal assuma os casos. O delegado garantiu que os trabalhos não foram interrompidos e destacou a complexidade da situação.
“Temos equipes próprias para cada caso. É da natureza do próprio inquérito o sigilo”, disse, ao rebater as críticas de que as famílias não estavam recebendo informações obre o andamento das investigações. “Entendo a dor das mães.”
Segundo ele, a delegacia já trabalha com “um perfil traçado” de suspeitos e as investigações estão “bem andadas”. Ao participar da audiência, o delegado regional da Polícia Civil de Goiás, José Luiz de Araújo, confirmou que o estado está agindo no caso de forma “incessante”, mas que as investigações partiram do marco zero – já que nada, até o momento, indica que os adolescentes foram levados à força.
Durante a audiência, um carro chegou a ser detido com duas crianças em Luziânia. Apesar da suspeita de que as crianças pudessem ser vítimas de um sequestro, a 17ª Delegacia de Polícia de Luziânia informou que tudo não passou de um mal entendido. Elas haviam sido autorizadas pela mãe a entrar no veículo.
Edição: Enio Vieira![]()
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